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sábado, 20 de outubro de 2018

A falha na linha de produção

Serei eu uma incomum falha no manual? Aliado a um parafuso que não foi encaixado, um botão que não foi ativado, alterado por si, criado pela diferença, moldado pelo moderno, a total e completa mesclagem do antigo e do novo, um pequeno gosto da nova evolução, da nova geração, que chegou, porém, cedo demais? (como já era refletido e martelado profundamente nos ideais de Nietzsche).
Alterando a velha barreira, queimando o antigo contrato, sou o material criado do antiquado, o formador do novo, forjado no fogo que deu luz a uma eterna escuridão profunda, sou mais do que você pode imaginar, do que realmente  qualquer um poderia imaginar ou pensar, sou o outro lado da ponte, ao qual habilmente e gentilmente construo a corrente de ligação aos dois abismos.
Causando a mais profunda indignação ou sátira, a primeira reação de quem não me compreende fundamentalmente é a risada, mais caracterizada como fuga, auto-prisão, ou até mesmo decadência. Minha vontade de potência (o que alguns chamam ingenuamente de ambição) não é apenas maior, é muito mais, é mais abrangente, mais vivida, mais real do que tudo que possa ser sonhado ou criado, profundamente desfragmentada, é o choque do verdadeiro.
A nova concepção, o novo bem e mal, ideias frescas contra o conformismo, a velha escola, o antigo padrão, o clássico metafórico. Se eu sou bom, logo tu não és realmente mal.
Questionando todos os dias sobre as velhas regras, silenciosamente explodindo o antiquado, quem somos nós? O que nos faz realmente humanos? Já sonhou em ver toda a imensidão universal? Sem escalas, sem parâmetros, sem regras, um universo gigante espera logo ao lado, cercado das mais extraordinárias estrelas, mundos e cometas. Ao derrubar o pano de fundo da peça que prende-nos a uma curta realidade, há muito mais lá, muito mais.


Vitor Cazarotti Venante

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